VITAMINA A
Exame
AMOSTRA
Soro. 2,0 ml. Congelado e protegido da luz
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum 8 horas.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela. NTO: Centrifguar, separar o soro e congelar. Manter a amostra congelada e ao abrigo da luz até a realização do exame.
MÉTODO
Cromatografia Líquida de Alta Performance - HPLC.
VALORES REFERENCIAIS
20 - 43 mcg⁄dL: 1 - 6 anos
26 - 49 mcg⁄dL: 6 - 12 anos
26 - 72 mcg⁄dL: 12 - 20 anos
30 - 80 mcg⁄dL: > 20 anos
INTERPRETAÇÃO
A Vitamina A é encontrada na gema do ovo, na manteiga e nas carnes de fígado e de peixes. Não está presente nas plantas, mas muitas verduras e frutas contêm alguns tipos de pigmentos, como o betacaroteno, que o organismo pode converter em vitamina A. A cenoura, por exemplo, é excelente fonte de betacaroteno. A vitamina A é fundamental para a visão e sua carência produz, entre outras doenças, o ressecamento da córnea e da conjuntiva do olho (xeroftalmia) e a ceratomalácia (amolecimento da córnea, com infiltração e ulceração), além de problemas gastrintestinais. A hipervitaminose A é caracterizada por sintomas como náusea, alterações do cabelo que ficam ásperos e caem facilmente, ressecamento e escamação da pele, dor nos ossos, fadiga e sonolência. Também são comuns problemas de visão, dores de cabeça, distúrbios de crescimento e aumento do fígado. Níveis baixos de vitamina A são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, síndrome nefrótica, infecções e etilismo. Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, uso de estrogênios e anticoncepcionais.