VIRUS SINCICIAL RESPIRATORIO ANTICORPOS

AMOSTRA

Soro. 1,0 ml.

 

ATENDIMENTO

Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios. .

 

PREPARO DO PACIENTE

Jejum não obrigatório.

 

COLETA

Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela. NTO: Centrifugar, separar o soro e congelar. Manter a amostra congelada até a realização do exame.

 

MÉTODO

Imunofluorescência indireta.

 

VALOR REFERENCIAL

Näo reagente

 

INTERPRETAÇÃO

O vírus sincicial respiratório humano (RSV) é um vírus do tipo RNA de fita simples pertencente à familia Paramyxoviridae, sub-família Pneumovirinae. A transmissão pode ocorrer por contato com secreções nasais ou orais, via aerossol e mais freqüentemente através de objetos contaminados. O RSV pode sobreviver acima de 6 horas em várias superfícies, sendo muito infeccioso quando aplicado diretamente nas mucosas do olho ou nasal por mãos ou objetos contaminados. É importante agente de infecções nosocomiais e já foram relatados casos de RSV sendo transmitido entre pacientes via estetoscópio. O período de incubação de é de 4 a 5 dias. Apresenta tropismo pelo epitélio do trato respiratório. Em pacientes imunodeprimidos pode ocorrer difusão do vírus do trato respiratório para outros órgãos como rins, fígado e coração. Doenças mais graves são observadas em crianças menores de um ano. Os idosos apresentam quadro clínico mais severo quando infectados. Nos hospitais a melhor prevenção ainda é o cuidado ao lidar com os pacientes. Lavar as mãos antes do exame de cada paciente e manter sempre limpos equipamentos como estetoscópios, otoscópios, oxímetros e outros. O melhor material para diagnóstico laboratorial é o aspirado de nasofaringe que deve ser processado o mais rápido possível após a colheita. A pesquisa direta do vírus pode ser feita por imunofluorescência, imunoperoxidase e métodos moleculares. O diagnóstico indireto é realizado pela pesquisa de anticorpos no soro.