HEPATITE B: PCR QUANTITATIVO
Exame
AMOSTRA
Plasma com anticoagulante EDTA. 2,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo EDTA-PPT-RB com gel separador, rolha branca. Centrifugar o tubo EDTA-PPT-RB a 3.000 rpm durante 10 minutos para que ocorra a gel-separação. Manter as amostras refrigeradas, sem contato direto com o gelo, até a realização do exame. A coleta deve ser realizada de segunda a sexta-feira até 11:00h. Não colher em véspera de feriados. Estabilidade da amostra: 48 horas.
MÉTODO
Reaçäo em cadeia da polimerase em tempo real - RT-PCR.
VALOR REFERENCIAL
Ausência de cópias de DNA-HBV⁄mL
INTERPRETAÇÃO
A presença do DNA do vírus da hepatite B é um indicador sensível de replicação viral. Este teste determina a quantidade de partículas virais (carga viral) na circulação sanguínea. Níveis altos são encontrados em pacientes com hepatite viral aguda e nos portadores de hepatite crônica. A carga viral do HBV é usada como fator prognóstico em pacientes infectados, antes do início do tratamento. É importante também no acompanhamento dos pacientes submetidos ao tratamento antiviral e na detecção do nível de replicação viral em pacientes HBsAg positivos com mutação pré-core (HBeAg negativos, Anti-HBe positivos) e com persistência da viremia.
A carga viral para o vírus da hepatite B (DNA-HBV ou HBV PCR quantitativo) é utilizada para o monitoramento do tratamento da hepatite B. Espera-se que com o uso de medicamentos antivirais e imunomoduladores a carga viral do HBV diminua ou decline até níveis não identificáveis na circulação sangüínea do paciente. Este exame é também recomendado para confirmar a replicação viral do HBV em pessoas com infecção crônica. A faixa dinâmica de quantificação por este método é 75 a 75.000.000 cópias de DNA-HBV⁄ml (1,87 a 7,90 log).
Um teste indetectável não exclui a presença da infecção porque muitas pessoas podem apresentar infecção crônica sem viremia detectável. Devido a características individuais do paciente e metodológicas do teste, apenas variações acima de 0,5 log devem ser consideradas para decisões terapêuticas. O resultado deste exame deve ser interpretado no contexto do quadro clínico e de outros dados laboratoriais relevantes do paciente.