ALUMINIO URINA
Exame
AMOSTRA
Urina. 30,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório. Não usar antiácidos a base de sais de alumínio nas 24 horas que antecedem o exame.
COLETA
Colher a urina diretamente em frasco plástico desmineralizado fornecido pelo laboratório. Procedimento para desmineralização de recipiente para urina: Deixar o material (preferencialmente virgem) em imersão em solução de Ácido Nítrico 5 a 10% por 48 horas. Enxágüe no mínimo 3 vezes em H2O (a melhor qualidade possível). Secar em estufa a ± 60o C (o recipiente de secagem deverá ser coberto com papel filtro, preso com elástico). Sempre mantenha protegido contra poeiras.
MÉTODO
Absorção atômica.
VALORES REFERENCIAIS
<= 15,0 mcg⁄L: Não expostos.
<= 200,0 mcg⁄L: Exposição ocupacional.
INTERPRETAÇÃO
Exame útil no monitoramento da exposição ocupacional ou medicamentosa ao alumínio. O alumínio (AL) é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a administração por via parenteral. Os indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são as crianças usuárias de alimentação parenteral, pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento com hemodiálise e indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimento ósseo e neurológico. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias em decorrência de níveis séricos elevados de alumínio. Na análise de um resultado de alumínio deve-se sempre ter em mente a possibilidade de contaminação da amostra. O alumínio está amplamente distribuído no ambientes, em utensílios e medicamentos. Assim, em um indivíduo saudável, valores de alumínio acima dos valores de referência devem ser confirmados em novas amostras, afim de se afastar elevações espúrias.