MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS PCR URINA
Exame
AMOSTRA
Urina matinal colhida em frasco estéril. Sem conservante. Manter sob refrigeração. Volume ideal 50 ml.
VOLUME RECOMENDÁVEL
- 1° urina da manhã: 1,0 mL.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
- Amostra de urina: Após higienização da genitália coletar o volume necessário da 1ª urina da manhã sem desprezar nenhum jato.
COLETA
- Colher o material em frasco estéril sem aditivo.
- Amostra de urina: Após higienização da genitália coletar o volume necessário da 1ª urina da manhã sem desprezar nenhum jato.
MÉTODO
Reação em cadeia da polimerase - PCR.
VALOR REFERENCIAL
NÃO DETECTADO DNA DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
LIMITE INFERIOR DE DETECÇÃO: 17 UFC⁄ML.
NOTA:
- Este exame podem apresentar, embora raramente, resultados falso-
positivo e falso-negativo, que é uma característica do método.
INTERPRETAÇÃO
Mycobacterium tuberculosis (MTB) é o agente causador de uma grave doença respiratória, a tuberculose. Atualmente esta doença cresce significativamente devido à ocorrência de cepas multirresistentes, ao aumento no número de pacientes imunodeficientes e as maiores taxas de migração da população. A infecção pela MTB ocorre principalmente nos pulmões e pode ser detectada em amostras de escarro, lavado broncoalveolar e biópsias do pulmão. Infecções também podem aparecer em locais atípicos causando meningite basilar, tuberculose gangliforme, infecções urogenitais, infecções nas articulações e infecções nos olhos.
Os testes clássicos designados para o diagnóstico da tuberculose são baseados na coloração acidófila do MTB e microscopias, acompanhadas por uma cultura para confirmação. Estes métodos tradicionais além de requererem bastante tempo (a cultura, por exemplo, necessita de 2 a 4 semanas), possuem uma baixa sensibilidade. Portanto, as metodologias baseadas em PCR, que são rápidas e sensíveis, gradativamente tem se tornado procedimentos preferenciais para o diagnóstico da tuberculose. Estes métodos são capazes de registrar pequenas quantidades de patógeno em ampla diversidade de material clínico.
O resultado positivo do exame de detecção de Mycobacterium tuberculosis por PCR deve ser considerado apenas como prova da doença. A detecção pelo método molecular pode ser negativa em casos de localização extrapulmonar, estado latente do portador ou devido à amostra clínica inadequada.