PROTEINA C FUNCIONAL
Exame
AMOSTRA
Plasma com anticoagulente citrato de sódio. 1,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições. Anotar medicamentos em uso.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum obrigatório 8 horas.
COLETA
Colher 3,5 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante citrato de sódio a 3,8%, rolha azul. Homogeinizar por inversão suave durante 30 segundos. NTO: Centrifugar a 3.000 rpm durante 10 minutos e separar o plasma. Caso o exame não seja realizado no mesmo dia, congelar a amostra à -20 graus Celsius e mantê-la congelada até a realização do exame.
MÉTODO
Coagulométrico automático.
VALOR REFERENCIAL
60 - 140 %.
INTERPRETAÇÃO
A Proteína C é um inibidor fisiológico da coagulação, sintetizada no fígado e pertencente ao grupo das proteínas Vitamina K dependentes. Exerce sua ação anticoagulante através da degradação dos fatores V e VIII ativados, requerendo, para tanto, a ação da Proteína S que atua como cofator desta reação. A deficiência de proteína C pode ser hereditária ou adquirida e está associada à doenças tromboembólicas. A deficiência congênita da proteína C é um forte fator de predisposição à trombose venosa, sendo responsável por cerca de 5% dos casos de trombofilia. É dividida em tipo I, o mais freqüente, onde há diminuição da concentração e da atividade da proteína, e tipo II, onde se observa concentração normal de proteína C com atividade diminuída. As principais causas de deficiência adquirida de proteína C são: deficiência de vitamina K, uso de anticoagulante oral, insuficiência hepática, trombose venosa, infecção, neoplasias, CIVD, síndrome de angústia respiratória do adulto, cirurgia, diálise, síndrome hemolítica urêmica, púrpura trombocitopênica trombótica e doença falciforme.