RENINA BASAL E POS DEAMBULACAO
Exame
AMOSTRA
Plasma com anticoagulante EDTA. 2,0 ml.
ATENDIMENTO
Tem restrição de cobertura por alguns convênios. Anotar medicamentos em uso e teor de sal da dieta.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum de 8 a 14 horas.
COLETA
1. Deixar o paciente em repouso por 1 hora.
2. Colher amostra basal, 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA previamente gelado. Tampa roxa.
3. Solicitar ao paciente que deambule durante 2 horas.
4. Colher nova amostra aos 120 minutos após deambulação, 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA previamente gelado. Tampa roxa.
5. Usar tubos, seringas e centrífugas refrigerados.
6. Na seção técnica: centrifugar, transferir 2,0 ml de plasma para um tubo plástico e congelar imediatamente. Manter congelado até a realização do exame.
MÉTODO
Radioimunoensaio.
VALORES REFERENCIAIS
1,13 - 3,59 ng⁄ml⁄h: Dieta normossódica, deitado.
4,16 - 9,68 ng⁄ml⁄h: Dieta normossódica, em pé.
INTERPRETAÇÃO
A renina é uma enzima proteolítica produzida e liberada para células do aparelho justa-glomerular em resposta a vários estímulos: queda da pressão de perfusão ou fluxo renal, alterações no conteúdo eletrolítico no túbulo distal, estímulo beta-adrenérgesico e catecolaminas. A renina age sobre um substrato plasmático, o angiotensinogênio, produzido no fígado, dando origem à angiotensina I, que se transforma nos pulmões, por ação de enzimas conversoras, em angiotensina II, que é um potente hipertensor. A medida da atividade plasmática da renina tem indicação clínica no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial, estando aumentada na hipertensão reno-vascular e nas fases de malignização da hipertensão, e diminuída nos casos de hiperladosteronismo primário. Sua determinação é útil também no diagnóstico de hipoaldosteronismo hiporreninêmico, na síndrome de Bartter e no seguimento de portadores de defeito da 21-hidroxilase em tratamento. O teste é útil para sensibilizar a liberação de renina. A não resposta, indica supressão de atividade de renina plasmática.