Exame - CARBOXIHEMOGLOBINA

CARBOXIHEMOGLOBINA

Exame

AMOSTRA
Sangue com anticoagulante EDTA. 5,0 ml.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
 
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA, rolha roxa. Manter em temperatura ambiente.
 
MÉTODO
Espectrofotometria.
 
VALORES REFERENCIAIS
Não fumantes e não expostos ocupacionalmente: <= 1,00%
IBMP para diclorometano e monóxido de carbono: <= 3,50%
NR7, MTBr, 1994.
Fumantes (1 a 2 maços por dia): 4,00 - 5,00%
Fumantes (mais de 2 maços por dia): 8,00 - 9,00%
Sintomas de intoxicação: >10,00%
Nível tóxico: >20,00%.
 
INTERPRETAÇÃO
A carboxiemoglobina dá ao sangue cor vermelha mais brilhante que a do sangue normal.  É o indicador da exposição ao monóxido de carbono (CO) e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química que o CO estabelece com o átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do sangue, incapaz de transportar o oxigênio. O diclorometano produz CO no organismo. Amostras lipêmicas, ingestão do azul de metileno, dapsona, anilina, nitratos, naftaleno e sulfas podem também interferir no ensaio.  Neonatos, portadores de hemoglobinopatias e tabagistas apresentam valores mais altos que a população normal. Pacientes com níveis de carboxihemoglobina até 10% são usualmente assintomáticos. Níveis maiores são acompanhados de fadiga, confusão mental e desorientação. Níveis acima de 60% são considerados letais. Encontra-se aumentada na exposição aos gases de escapamentos de motores a gasolina, aquecedores, fogões e fornos a gás defeituosos e gás de iluminação. Pode estar aumentada também, na doença hemolítica, redução calórica, exercícios físicos e reação de bactérias intestinais.