Exame - PROTEINA C REATIVA ULTRASSENSIVEL

PROTEINA C REATIVA ULTRASSENSIVEL

Exame

AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum de 4 a 14 horas.
 
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.
 
MÉTODO
Imunonefelometria.
 
VALORES REFERENCIAIS
0,00 - 1,00 mg⁄L: Baixo risco.
1,00 - 3,00 mg⁄L: Risco moderado.
       > 3,00 mg⁄L: Risco elevado *
* Afastar processo inflamatório ou infeccioso.
 
INTERPRETAÇÃO
A doença coronariana é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em todo mundo. Fatores de risco tradicionais tais como o colesterol, homocisteína e apolipoproteína B100,  não permitem a identificação de todos os indivíduos que irão desenvolver infarto do miocárdio. Existem fortes evidências sugerindo a utilização da Proteína C reativa (PCR) como marcador de distúrbios coronarianos futuros. A proteína C-reativa (PCR) é uma proteina de fase aguda que se eleva em processos inflamatórios e infecciosos. A Proteína C-reativa ultra-sensível pode ser utilizada para avaliação do risco cardiovascular, de forma independente dos outros fatores de risco já conhecidos. Cerca de 50% dos casos de infarto do miocárdio ocorrem em pessoas com níveis normais de lipídios. Estudos populacionais têm mostrado que o risco aumentado associa-se com níveis de Proteína C-reativa superiores a 1,10 mg⁄L. Este fato está em concordância com as evidências recentes de que a aterosclerose é, pelo menos em parte, uma doença inflamatória. Quando combinada a outros marcadores, como a relação colesterol total⁄HDL colesterol, ela tem um efeito aditivo, aumentando consideravelmente o valor preditivo do cálculo do risco. O achado de valores acima de 3,00 mg⁄L, quando usada para avaliação de risco coronariano, deve ser confirmado por nova dosagem em 3 a 6 semanas para afastar a existência de um processo inflamatório ou infeccioso subjacente. É importante ressaltar que os métodos rotineiros de dosagem da PCR tem limites de detecção entre 4,00 e 5,00 mg⁄L, adequados para a utilização clínica tradicional da proteína, ou seja, avaliação de inflamação ou infecção, mas não são sensíveis o suficiente para seu uso como marcador de risco cardiovascular.