CADEIAS KAPPA/LAMBDA LEVE LIVRE
Exame
AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios.Este exame deve ser utilizado quando solicitado especificamente cadeia leve livre de lambda e kappa.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum de 4 a 14 horas.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.
VALOR REFERENCIAL
CADEIA KAPPA LEVE LIVRE: DE 6,70 A 22,40 mg⁄L
CADEIA LAMBDA LEVE LIVRE: DE 8,30 A 27,00 mg⁄L
RELAÇÃO KAPPA⁄LAMBDA: DE 0,31 A 1,56
MÉTODO
Imunonefelometria.
INTERPRETAÇÃO
No soro ,a relação entre as cadeias leves Kappa⁄Lambda das moléculas das imunoglobulinas totais é de 2:1, enquanto a relação Kappa⁄Lambda das cadeia leves livres é 1:1,5. Esta diferença é atribuída à constituição dimérica dasmoléculas de cadeias leves livres lambda, cuja meia vida sérica é aproximadamente três vezes maior do que o
monômero de cadeias leves livre Kappa. Produção aumentada de cadeias leves Kappa e de cadeias Lambda altera a relação Kappa⁄Lambda. Resultados fora do intervalo de referência são atribuídos à presença de cadeias leves monoclonal. Cadeias leves monoclonal são encontradas no soro em mieloma múltiplo, mieloma múltiplo oligosecretor,
macroglobulinemia de Waldenstrom, amiloidose primária, doença de depósito de cadeia leve, gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS), e doenças linfoproliferativas. A medida da concentração das cadeias leves livres sérica é usada para diagnóstico, prognóstico, monitoramento da atividade de doença e seguimento da resposta terapêutica nestas alterações. Doenças inflamatórias crônicas e infecciosas crônicas, bem como insuficiência renal e idade avançada, podem ser acompanhadas de aumento difuso em ambas as cadeias leves livres Kappa e Lambda, mas a relação Kappa⁄Lambda tende a permanecer dentro dos limites normais.