LEISHMANIA PESQUISA DIVERSOS
Exame
AMOSTRA
Secreções, líquidos biológicos e raspado de lesão. As amostras líquidas devem ser colocadas em frascos estéreis. As amostras colhidas em lâminas de microscopia degem ser fixadas com fixador citológico.
ATENDIMENTO
Sem restrições em todas as unidades.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
As amostras líquidas geralmente são colhidas fora do laboratório e trazidas pelo cliente. As amostras de lesões são colhidas diretamente com espátula de Ayre. Fazer esfregaçoes em tres lâminas e fixar com fixador citológico.
Ver detalhes no manual de coleta. A área ao redor da lesão deve ser limpa com gaze embebida em álcool a 70%
- Remover crostas e excesso de secreção com salina e gaze estéril.
- Lavar abundantemente a lesão com solução fisiológica estéril. Essa limpeza deve ser feita para que não haja contaminação do esfregaço por
cocos que, normalmente, recobrem a úlcera.
- Secar a lesão com gaze esterilizada e raspar com alça bacteriológica as bordas da lesão tentando, delicadamente, alcançar a região do fundo
da úlcera, logo abaixo da borda.
- Esperar a exsudação do plasma e colhe-lo com alça bacteriológica.
- Fazer no mínimo 4 esfregaços em locais diferentes, usando laminas limpas e desengorduradas.
- Deixar os esfregaços secarem ao ar.
- Outro método simples, consiste em comprimir a lamina contra a superfície cruenta da lesão, após remover crostas ou escarifcar as
lesões não ulceradas, forçando a saída do exsudato onde poderão ser encontrados os parasitas. Esse método da bons resultados em lesões
iniciais sem infecção bacteriana associada.
- Enviar o mais rápido possível.
MÉTODO: MICROSCOPIA COLORAÇÃO PELO MAY GRUNWALD GIEMSA
INTERPRETÇÃO
A pesquisa direta do parasita nas lesões é usada para diagnóstico tegumentar. De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da doença, tornando-se rara em lesões antigas (resultados falso-negativos). Exame deve ser realizado antes do início do tratamento, pois parasitas desaparecem logo após instituição da terapêutica antimonial. A pesquisa direta apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar.