Exame - PROVA DO LAÇO

PROVA DO LAÇO

Exame

AMOSTRA
O exame é realizado fazendo-se uma compressão com esfigmanômetro no braço, durante cinco minutos.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
 
COLETA
A prova é realizada no laboratório com o paciente sentado na cadeira de coleta ou deitado na maca. Em caso de criança, procure acalmá-la bem antes do exame, explicando o que vai ser realizado. Antes de iniciar a prova, verifique a presença de petéquias no braço do paciente.
 
Procedimento:
1. Marcar com caneta uma área circular com 2,0 centímetros de diâmetro na face anterior do antebraço. Isto equivale ao tamanho de uma moeda de 10 centavos.
2. Aferir a pressão arterial com o aparelho adequado à idade do paciente e calcular a pressão arterial média usando a seguinte fórmula: Pressão arterial média = Pressão sistólica + Pressão diastólica ⁄2.
 
Exemplo: Pressão sistólica: 120 mm.  Pressão diastólica: 80 mm.  Pressão média: 120+80⁄2 = 100.
 
3. Insuflar novamente o manguito do aparelho de pressão até atingir a pressão arterial média. Verificar o pulso do paciente. A pressão do manguito não pode fazer desaparecer o pulso.
4. Manter o manguito insuflado durante  5 minutos. Orientar o paciente sobre o pequeno desconforto provocado pelo equipamento.
5. Desinsuflar o aparelho de pressão e removê-lo do braço do paciente.
6. Fazer a leitura do teste na área anteriomente demarcada, observando se há ou não o aparecimento de petéquias dentro do círculo, usando os seguintes critérios:  Até 5 petéquias: Negativo. De 5 a 10 petéquias: Duvidoso. Acima de 10 petéquias: Positivo.
 
MÉTODO
Rumpel-Leed.
 
VALOR REFERENCIAL
Negativo.
 
INTERPRETAÇÃO
Este teste permite uma avaliação aproximada da integridade capilar. Um teste positivo pode ocorrer em doenças que cursam com fragilidade capilar (deficiência de vitamina C, defeitos da síntese do colágeno, etc.), nas plaquetopenias, nos defeitos da função plaquetária congênitos e adquiridos, reações vasculares tóxicas, na telangectasia hemorrágica hereditária e durante o uso de medicamentos que alteram a função plaquetária como a aspirina e os anti-inflamatórios não hormonais. Resistência capilar aumentada ocorre durante o uso de estrógenos. É também utilizado na triagem diagnóstica do dengue hemorrágico.