RENINA
Exame
AMOSTRA
Plasma com com anticoagulante EDTA. 2,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Tem restrição de cobertura por convênios. A coleta deve ser realizada até 11:00h, salvo orientação médica em contrário. Anotar medicamentos em uso e teor de sal da dieta.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
Realizar a coleta na posição indicada pelo médico assistente, registrando-a no sistema:
1. Deitado (decúbito): Manter o paciente deitado durante 30 minutos. Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA, rolha roxa, previamente gelado.
2. Em pé (ortostático): Manter o paciente em pé, parado ou andando, durante duas horas a não ser que existam instruções especiais do médico assistente. Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA, rolha roxa, previamente gelado.
Notas: 1. Verificar o pedido médico. Caso não haja indicação da posição, nossa rotina é a coleta com o paciente deitado. 2. Este exame pode também ser realizado em amostras coletadas por cateterismo de artérias ou veias renais. Nestes casos a coleta é realizada pelo médico especialista. 3. NTO: Centrifugar, transferir 2,0 ml de plasma para um tubo plástico e congelar imediatamente. Manter a amostra congelada até a realização do exame.
MÉTODO
Radioimunoensaio.
VALORES REFERENCIAIS
1,13 - 3,59 ng⁄ml⁄h: Dieta normossódica, deitado.
4,16 - 9,68 ng⁄ml⁄h: Dieta normossódica, em pé.
INTERPRETAÇÃO
A renina é uma enzima proteolítica produzida e liberada para células do aparelho justa-glomerular em resposta a vários estímulos: queda da pressão de perfusão ou fluxo renal, alterações no conteúdo eletrolítico no túbulo distal, estímulo beta-adrenérgesico e catecolaminas. A renina age sobre um substrato plasmático, o angiotensinogênio, produzido no fígado, dando origem à angiotensina I, que se transforma nos pulmões, por ação de enzimas conversoras, em angiotensina II, que é um potente hipertensor. A medida da atividade plasmática da renina tem indicação clínica no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial, estando aumentada na hipertensão reno-vascular e nas fases de malignização da hipertensão, e diminuída nos casos de hiperladosteronismo primário. Sua determinação é útil também no diagnóstico de hipoaldosteronismo hiporreninêmico, na síndrome de Bartter e no seguimento de portadores de defeito da 21-hidroxilase em tratamento.