Exame - IMUNOFENOTIPAGEM PARA LEUCEMIAS

IMUNOFENOTIPAGEM PARA LEUCEMIAS

Exame

AMOSTRA
Medula óssea com anticoagulante heparina. 1,0 ml. Manter em temperatura ambiente.
Sangue periférico com anticoagulante EDTA. 5,0 ml. Manter em temperatura ambiente.
Sangue de cordão umbilical com anticoagulante EDTA. 5,0 ml. Manter em temperatura ambiente.
Líquor. 2,0 ml. Sem conservante e acondicionado frasco estéril. Manter em temperatura ambiente.
Líquido Ascítico: 5,0 ml. Sem conservante e acondicionado em frasco estéril. Manter em temperatura ambiente.
Líquido Pleural: 5,0 ml. Sem conservante e acondicionado em frasco estéril. Manter em temperatura ambiente.
Fragmento de tecido fresco, sem adição de conservante ou fixador. Pode ser colocado em soro fisiológico. Geralmente é realizado em fragmentos de linfonodos, baço ou tecido tumoral. Manter em temperatura ambiente.
 
ATENDIMENTO
Tem estrição de cobertura por convênios. Amostras colhidas pelo médico assistente podem ser recebidas de segunda a sexta no horário comercial. Não é realizado aos sábados.****exame urgente, sinalizar para area tecnica ******
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatorio.
 
COLETA
A coleta pode ser realizada pelo médico assistente ou por um de nossos médicos hematologistas mediante agendamento prévio. ***********PREENCHER QUESTIONARIO DE IMUNOFENOTIPAGEM******
 
Medula óssea: Utilizar o mesmo material empregado na coleta de mielograma. Aspirar a medula com uma seringa plástica heparinizada. Aspirar também uma amostra com seringa sem anticoagulante e confeccionar 6 esfregaços para avaliação morfológica. Colher também uma amostra de sangue periférico com anticoagulante EDTA. Manter as amostras em temperatura ambiente.
 
Sange periférico: Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA, rolha roxa. A coleta pode ser realizada de segunda a sexta no horário comercial. Não colher aos sábados. Fazer duas lâminas sem anticoagulante, no momento da coleta. Manter as amostras em temperatura ambiente.
 
Sangue de cordão umbilical. Amostra colhida pelo médico assistente. Colher pelo menos 5,0 ml em tubo com anticoagulante EDTA, rolha roxa. Alternativamente pode ser usada seringa heparinizada com heparina sódica. Manter em temperatura ambiente.
 
Líquor: Amostra colhida pelo médico assistente. Acondicionar a amostra em frasco estéril. Manter em temperatura ambiente.
 
Líquido Ascítico: Amostra colhida pelo médico assistente. 5,0 ml. Sem conservante e acondicionado em frasco estéril. Manter em temperatura ambiente.
 
Líquido Pleural: Amostra colhida pelo médico assistente. 5,0 ml. Sem conservante e acondicionado em frasco estéril. Manter em temperatura ambiente.
 
Fragmento de tecido: Realizado pelo médico assistente ou cirurgião. Destacar um fragmento do órgão ou tumor de pelo menos 1,0 cm, colocar imediatamente em um frasco com soro fisiológico e enviar ao laboratório. O tempo é crítico porque em algumas neoplasias ocorre lise imediata das células. Manter em temperatura ambiente.
 
MÉTODO
Citometria de fluxo.
 
INTERPRETAÇÃO
Exame útil para diferenciar as leucemias linfóides e mielóides agudas, caracterizar as leucemias mielóides agudas minimamente diferenciadas, caracterizar os subtipos com componente eritróide e megacariocítico, além da subclassificação imunológica das leucemias linfóides agudas e caracterização das leucemias bifenotípicas. A imunofenotipagem das leucemias agudas é realizada preferencialmente em medula óssea, enquanto que a imunofenotipagem das leucemias crônicas é realizada preferencialmente em sangue periférico. Neste caso, é útil para diferenciar e subclassificar as doenças linfoproliferativas crônicas de linhagem linfóide B e T. A Citometria consite na análise de características químicas e⁄ou físicas de células ou outras partículas biológicas. A citometria de fluxo é um processo no qual a análise é realizada enquanto as células passam em uma corrente de fluído através de um sensor iluminado por uma fonte de raios laser. As principais características ou parâmetros medidos nas células são o tamanho, a granularidade ou complexidade interna e a fluorescência. Desta forma, esta metodologia permite a identificação de proteínas na membrana ou no citoplasma das células nas diferentes linhagens hematopoiéticas, determinando o fenótipo celular ou imunofenótipo e contribuindo para o diagnóstico e classificação dos diversos tipos de doenças. A citometria de fluxo é indispensável para o diagnóstico correto e a classificação imunológica das leucemias agudas, doenças linfoproliferativas crônicas e hemoglobinúria paroxística noturna. A citometria é também empregada na avaliação prognóstica e seguimento de pacientes com doenças do sistema imunológico, na pesquisa de células progenitoras CD34 em transplantes de medula óssea, no estudo da ploidia do DNA em Mieloma de Células Plasmáticas e Leucemias Agudas de crianças, na determinação de HLA-B27 e de outras proteínas de superfície celular para as quais existam anticorpos monoclonais disponíveis.