AMILASE
Exame
AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.
MÉTODO
Cinético.
VALOR REFERENCIAL
<= 220 UI⁄L.
INTERPRETAÇÃO
A amilase sanguínea provém de duas fontes principais: pâncreas e glândulas salivares. Outras fontes potenciais de amilase sérica são os órgãos de reprodução e o fígado. A elevação da amilase sérica não é um achado específico para pancreatite, pois níveis elevados são encontrados em infarto mesentérico, tumores periampulares, caxumba, úlcera péptica perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta, apendicite, peritonites, traumas, queimaduras, gravidez ectópica rota, uremia, colelitíase, uso de colinérgicos, meperidina e morfina e em indivíduos portadores de macro-amilasemia. Nesta última condição a amilase não se encontra elevada na urina. A hipertrigliricidemia pode causar resultados falsamente baixos. A determinação da amilase sérica e urinária são os testes mais úteis para o diagnóstico da pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após início da pancreatite e persiste por tres a quatro dias. Valores três a cinco vezes acima do nível normal são considerados significativos.