Clamídia: sintomas, prevenção e tratamento.
Postado em 25/11/22
A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Pode atingir o reto, a uretra ou o colo do útero. Também são capazes de infectar a membrana que cobre a garganta e a conjuntiva (parte branca do olho).
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem mais de 140 milhões de pessoas no mundo infectadas pela clamídia. É a IST mais relatada nos Estados Unidos e Europa desde a década de 1990. Entre os infectados, cerca de 6 milhões desenvolveram cegueira como consequência direta da infecção.
Dados da Febrasgo indicam que a clamídia pode acometer de 5% a 25% de mulheres com idades entre 15 a 24 anos de idade. Entre os homens, a faixa etária mais atingida pela infecção é entre os 20 e 24 anos. Entretanto, os casos que atingem o grupo feminino requerem mais atenção, pois, se não tratada, a doença pode causar infertilidade, aborto espontâneo e um maior risco de gravidez ectópica (óvulo fertilizado implantado fora do útero).
Quais são os principais sintomas de clamídia?
A clamídia é uma infecção silenciosa, ou seja, manifesta poucos ou nenhum sintoma. Não é incomum que seja confundida com algum problema do trato urinário. Essa falta de sintomas contribui muito para a transmissão e complicações, pois, por causa dela, muitos infectados não tomam os cuidados devidos.
Entretanto, nos casos em que sinais e sintomas são manifestados, os mais comuns são:
Mulheres
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Dor ao urinar;
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Secreção (corrimento) vaginal ou retal;
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Dor pélvica;
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Sangramento após as relações sexuais;
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Sangramento entre os períodos menstruais;
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Irritação na garganta.
Homens
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Secreção no pênis ou no reto não purulenta;
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Incômodo ao urinar (ardor);
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Dor ou inchaço nos testículos;
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Irritação na garganta.
Ao perceber qualquer um desses sintomas, um médico deve ser consultado o mais rápido possível. Sem tratamento, tendem a diminuir em cerca de quatro semanas para a maioria das pessoas. Porém, para mulheres, a infecção pode ter consequências sérias a longo prazo, mesmo que os sintomas desapareçam. Essas complicações incluem:
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Formação de cicatrizes nas trompas de Falópio
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Infecção das trompas de Falópio (salpingite)
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Infecção da membrana que reveste a pelve e a cavidade abdominal (peritônio)
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Infecção na área ao redor do fígado
Em homens, as complicações mais comuns são infecção do epidídimo e estreitamento (estenose) da uretra. Ambos os sexos podem sofrer com infecção da conjuntiva (conjuntivite) e artrite reativa. A doença ainda pode atingir recém-nascidos e também causar conjuntivite ou até mesmo pneumonia.
Prevenção, diagnóstico e tratamento da clamídia
Assim como toda IST, a principal forma de se prevenir a clamídia em pessoas com vida sexual ativa é através do uso de preservativos. O tratamento é realizado por meio do uso de antibióticos prescritos pelo médico responsável pelo caso.
Em nosso laboratório, disponibilizamos alguns exames que podem auxiliar o profissional a realizar o diagnóstico. São eles:
Além disso, também contamos com o Check-up Painel Sexo Seguro, que tem como objetivo detectar diversas ISTs.
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