Existem alimentos que reforçam a imunidade das crianças?
Postado em 01/11/24O reforço da imunidade é uma busca constante dos pais. Principalmente para crianças em idade escolar ou que frequentam berçários. A boa notícia é que a alimentação tem, sim, influência. Mas isso não acontece de forma isolada, pela ingestão deste ou daquele alimento específico. É preciso manter uma dieta equilibrada para fornecer os nutrientes essenciais ao sistema imunológico.
Alguns exemplos de alimentos que podem auxiliar na defesa do organismo:
- Ricos em Vitamina C:
Laranja, limão, kiwi, morango, brócolis, caju, acerola.
Possuem antioxidantes que ajudam a combater radicais livres e a fortalecer o sistema imunológico.
- Ricos em Vitamina D:
Peixes, ovos, cogumelos, leite, fígado.
Ajudam na resposta imunológica e estão associados a uma menor incidência de infecções respiratórias.
- Ricos em Zinco:
Carnes magras, nozes, sementes, grão-de-bico, feijão.
Importantes para produção e funcionamento adequado das células de defesa.
- Probióticos:
Iogurtes com culturas vivas, Kefir, picles, kombucha.
Melhoram a saúde intestinal, onde grande parte das células imunes se encontram.
- Ricos em Selênio:
Castanha-do-pará, mariscos, ovos, aveia, sementes de linhaça.
Atuam como antioxidantes e são essenciais para produção de certas enzimas que combatem infecções.
Estes são alguns exemplos de alimentos que contribuem com o reforço da imunidade. Para garantir uma boa resposta, no entanto, é indispensável uma dieta equilibrada e balanceada. Além disso, hábitos como atividades físicas regulares, hidratação adequada, evitar o consumo excessivo de alimentos processados e ricos em açúcar, também devem ser considerados.
Quais exames avaliam o sistema imunológico?
- Hemograma Completo
Descrição: Avalia a quantidade e o tipo de células no sangue, incluindo glóbulos brancos (leucócitos), que são essenciais para o sistema imunológico.
O que indica: Uma contagem baixa de glóbulos brancos pode indicar um sistema imunológico enfraquecido, enquanto níveis elevados podem indicar infeção ou inflamação.
- Dosagem de Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM, IgE)
Descrição: As imunoglobulinas são anticorpos produzidos pelo sistema imunológico para combater infeções.
O que indica: Níveis baixos de determinadas imunoglobulinas podem sugerir deficiência imunológica. Cada tipo de imunoglobulina tem uma função específica, e variações nos níveis podem indicar problemas como alergias, infeções crônicas ou deficiências imunológicas.
- Painel de Linfócitos (CD4, CD8)
Descrição: Exame que mede a quantidade de diferentes tipos de linfócitos (células T e B) no sangue.
O que indica: Uma contagem baixa de linfócitos CD4, por exemplo, pode estar associada a um sistema imunológico enfraquecido e é um exame comum em pessoas com HIV. O equilíbrio entre CD4 e CD8 ajuda a monitorizar o estado de saúde imunológica.
- Proteína C-Reativa (PCR) e Velocidade de Sedimentação das Hemácias (VHS)
Descrição: São marcadores de inflamação no corpo.
O que indica: Níveis elevados de PCR e VHS podem indicar uma resposta inflamatória, infeção ou condições autoimunes, refletindo a atividade do sistema imunológico.
- Teste de Complemento C3 e C4
Descrição: Mede os níveis de proteínas do sistema complemento, que são parte do sistema imunológico inato.
O que indica: Níveis baixos de proteínas C3 e C4 podem sugerir problemas no sistema imunológico, como doenças autoimunes (por exemplo, lúpus).
- Testes de Função do Timo e da Medula Óssea
Descrição: Exames específicos para avaliar o funcionamento do timo e da medula óssea, órgãos essenciais na produção de células imunológicas.
O que indica: Alterações nesses órgãos podem afetar a produção de células do sistema imunológico, indicando potencial deficiência imunológica.
É importante ressaltar que a avaliação deve ser feita por um médico, que vai recomendar os exames necessários conforme o histórico apresentado pelo paciente.