Diabetes: tipos, sintomas, riscos e outras informações importantes!

Diabetes: tipos, sintomas, riscos e outras informações importantes!

Postado em 13/11/20
Diabetes: tipos, sintomas, riscos e outras informações importantes!

Diabetes é uma condição que já atinge mais de 13 milhões de pessoas no Brasil, o que corresponde a cerca de 6,9% da população.Trata-se de uma doença crônica, em que o corpo não produz ou não consegue absorver adequadamente a insulina.

Geralmente, ela é diagnosticada com base em critérios de glicose plasmática, valor de glicose em jejum ou o valor de 2 h de glicose no plasma durante um teste oral de 75 g de glicose (TOTG), ou critérios de hemoglobina glicada (A1C).

Mas lembre-se de que o diagnóstico só pode ser realizado por um médico! É o único profissional qualificado para realizar a função. No caso de diabetes de qualquer tipo, procure por um endocrinologista e siga todas as orientações dele, desde o diagnóstico até o tratamento e controle da insulina.

A data de 14 de Novembro foi instituída como o Dia Nacional de Combate à Diabetes, e a conscientização é uma poderosa ferramenta na luta contra ela. Por isso, neste artigo, vamos expor algumas informações importantes sobre a doença!

Diabetes: qual a função da insulina no corpo?

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que possui a função de quebrar as moléculas de glicose, que obtemos por meio de alimentos, para transformá-las em energia, para que assim todas as células possam utilizá-la.

Quando o corpo não produz ou não emprega a insulina de forma adequada, que é o que acontece em pacientes diabéticos, a glicose também não é utilizada da forma apropriada, o que causa altos níveis da substância no sangue - a chamada hiperglicemia.

Essa ausência não interfere apenas na queima do açúcar (glicose é o açúcar primário), mas também em sua transformação em outras substâncias, como proteínas, músculos e gorduras. Em longos períodos, isso traz danos aos órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Quais são os tipos de diabetes?

Diabetes na verdade é uma classificação que dá nome a um conjunto de doenças que têm em comum o aumento nos níveis sanguíneos de glicose causado por duas situações:

Diabetes Tipo 1: é a condição em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Normalmente, surge na infância ou adolescência e torna o paciente dependente de injeções diárias de insulina. Pode ocorrer por herança genética em conjunto com fatores ambientais, como infecções virais.

Diabetes Tipo 2: Normalmente, neste tipo de diabetes, as células criam resistência à insulina. O corpo produz o hormônio, mas não consegue empregá-lo da forma adequada Normalmente, é mais comum após os 40 anos de idade Pode ocorrer pela falta de hábitos saudáveis, complicações de outras doenças, entre outras coisas.

Apesar destes serem os dois principais tipos, existem alguns outros, como:

Diabetes gestacional: normalmente ocorre pela ganho de peso excessivo durante a gravidez

Pré-diabetes: condição em que o nível de glicose está elevado, mas ainda não o suficiente para ser considerado diabetes tipo 2. Porém, se os cuidados certos não forem tomados, pode se tornar a doença.

Diabetes Insipidus: as condições que citamos anteriormente, caracterizadas pela hiperglicemia, são conhecidas como diabetes mellitus. A insipidus é um outro tipo diferente, que apresenta a falta ou incapacidade de empregar o hormônio antidiurético, o que eleva a produção de urina do paciente (e não afeta seus níveis de glicose necessariamente). Seus principais sintomas são a sede excessiva e dificuldade para controlar a vontade ir ao banheiro.

Quais os riscos apresentados pela diabetes?

O aumento das taxas de glicemia podem trazer complicações ao coração, artérias, olhos, rins e nervos.

O impacto nos nervos é tão alto que pode causar a neuropatia diabética, que é quando os nervos responsáveis pela sensação de dor e tato estão tão afetados, que pode haver perda da sensibilidade protetora dos pés, deixando-os mais sujeitos a machucados, feridas ou até mesmo amputação de parte dos membros inferiores (dedos, pés, perna).

Há o risco de surgimento de ferida (úlcera) nos membros inferiores agravada por infecção, o que gera o chamado pé diabético, o que também pode acabar resultando em amputação.

Além destes riscos e outros riscos, vale destacar alguns sintomas, que já são motivo de preocupação por si só:

  • Fome frequente;

  • Sede constante;

  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;

  • Perda de peso;

  • Fraqueza;

  • Fadiga;

  • Mudanças de humor;

  • Náusea e vômito;

  • Impotência sexual.

É importante ressaltar que, apesar de ser caracterizada pela hiperglicemia (alto nível de glicose no sangue), a hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) pode afetar pacientes diabéticos que não se alimentarem direito durante o dia (ou consumirem algo que baixa os níveis de açúcar, como álcool) e aplicarem a injeção de insulina.

Isso pode causar fome, tremores, ansiedade, tontura, sudorese, irritabilidade, confusão mental ou nervosismo, fraqueza. Em casos graves, pode chegar até a ocasionar convulsões e desmaios.

Como prevenir a diabetes?

Apesar de poder ter origem genética, alguns aspectos do cotidiano também são fatores de risco relacionados à diabetes. A obesidade (inclusive a infantil), sedentarismo, má alimentação e estresse emocional são alguns fatores que aumentam as chances de se contrair a doença. É importante, também, ficar de olho nos níveis de colesterol, triglicérides e sinais de hipertensão.

A adoção de hábitos saudáveis é uma excelente opção para evitar a diabetes. Mas, lembre-se de que as visitas frequentes ao médico são indispensáveis para qualquer pessoa!

O diagnóstico precoce aumenta muitos as chances de controlar a diabetes. E, se for descoberta ainda em estágio de pré-diabetes, a progressão pode ser interrompida antes de se tornar a doença!

E, se seu médico orientou que você fizesse algum destes exames:

Curva glicêmica diabetes gestacional

G6PD

Glicemia de jejum

Glicemia pós-prandial

Você pode contar com toda a nossa expertise! Temos uma equipe de profissionais muito bem qualificados para garantir que seu exame seja realizado com a eficiência e dedicação necessárias. Aceitamos os principais planos de saúde!

Ah! E falando em hábitos saudáveis, que tal conferir este vídeo que o Ministério da Saúde preparou sobre Mitos e Verdades sobre a alimentação de diabéticos? O conteúdo está muito interessante e informativo!

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Caso queira conhecer outros hormônios que, assim como a insulina, também são muito importantes para o funcionamento do corpo, confira nosso artigo sobre hormônios tireoidianos

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