Entenda quais são os sintomas e tratamento da AIDS!

Postado em 03/12/20

O dia 1º de dezembro, que aconteceu nesta semana, é marcado por ser a data do Dia Internacional de Combate à AIDS, uma doença que faz vítimas ao redor do mundo todos os anos, mas que pode ser prevenida, por isso a conscientização é muito importante. E é justamente sobre ela que falaremos neste texto!

A AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo vírus HIV ((Human Immunodeficiency Virus). que causa a queda na taxa de células que atuam na imunidade do corpo humano.

O enfraquecimento do organismo - que ataca principalmente os linfócitos T CD4+ - o deixa mais vulnerável ao aparecimento de doenças, que podem ir de um simples resfriado a condições mais graves, como tuberculose ou câncer. Até mesmo o tratamento para essas doenças é afetado por causa da presença da síndrome.

Mas é importante sempre reforçar: do diagnóstico ao tratamento, qualquer passo só deve ser tomado mediante orientação médica.

Quais são os sintomas da AIDS?

Os primeiros sintomas causados pela AIDS, logo na primeira fase (chamada de infecção aguda, em que ocorre a incubação do vírus), assemelham-se ao de uma gripe, como febre e mal-estar. É por isso que, em grande parte dos casos, a etapa inicial passa despercebida.

A próxima fase é chamada de período assintomático. Nela, os anticorpos defendem o corpo do HIV, que sofre mutações para se adaptar. Como os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada, o corpo não sofre com a ação de novas doenças. Porém, após algum tempo deste processo, a eficiência da imunidade do corpo diminui, e assim ele fica mais fraco e vulnerável a novas infecções.

A terceira fase, chamada de sintomática inicial, é caracterizada pela redução dos glóbulos brancos, que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue (para se ter uma ideia, em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades). Durante essa etapa, os sintomas mais comuns são febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

É com a evolução da doença e a baixa imunidade que o estágio mais avançado da doença se apresenta. Doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo, começam a ameaçar o paciente infectado. Aqueles que ainda não foram diagnosticados ou não seguiram o tratamento da forma adequada, podem sofrer com hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Como funciona o tratamento contra a AIDS?

O objetivo principal do tratamento é minimizar os danos que o HIV causa no corpo e reduzir a transmissão, uma vez que a doença ainda não tem cura, mas pode ser controlada. Existem várias opções de remédios no mercado, e o comum é combinar ao menos três drogas, além de outros remédios que auxiliam no combate às doenças oportunistas.É por causa dessa combinação de vários produtos que a medicação recebe o nome de coquetel.

As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve introduzir o coquetel se as células CD4 estiverem acima de 350. Entre 350 e 200, o caso deve ser analisado, e abaixo de 200, ele deve ser indicado por causa da deficiência imunológica.

A escolha dos remédios, dosagens, entre outros detalhes é feita pelo médico responsável de acordo com a análise de cada caso.

Profilaxia Pós-exposição (PEP)

A Profilaxia Pós-exposição é uma estratégia para infecção pelo HIV, que inicialmente foi disponibilizada para profissionais da saúde que se expunham acidentalmente ao vírus, ou para vítimas de violência sexual, porém, desde 2010 a PEP Sexual passou a ser disponibilizada.

A estratégia consiste na avaliação e teste logo que a pessoa tenha sido exposta, e consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção em situações de exposição ao vírus.

É uma situação de emergência médica, então o indicado é que seu início se dê preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.

A prevenção é a maior aliada contra a AIDS

A melhor forma de impedir o avanço da doença no país é através da prevenção. Por isso, a conscientização sobre o assunto é muito importante. A AIDS, que é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), pode ser evitada por ações simples, como a utilização de:

• Preservativos durante as relações sexuais;

• Agulhas e seringas descartáveis;

• Luvas para manipular feridas e líquidos corporais;

• Testes de sangue e hemoderivados prévios para transfusão.

Vale mencionar que gestantes precisam fazer o teste, pois, em caso de serem soropositivas (infectadas por AIDS), é necessário iniciar um tratamento imediato que evita a transmissão para o filho. Após o nascimento, o leite materno deverá ser substituído por por leite artificial ou humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras para evitar a infecção pela amamentação.

Dados apontam que 73% dos casos ocorrem em homens e há uma estimativa de que cerca de 40,9 mil novos casos tenham sido descobertos nos últimos anos, o que é considerado um indicativo de estabilidade.

Caso você tenha vivido alguma situação que possa ter gerado exposição ao vírus, procure seu médico e realize exames de detecção do HIV. Testar-se é um ato de amor à vida!

Aliás, uma boa notícia a ser compartilhada é que a taxa de mortalidade pela doença diminuiu, e se continuarmos nos unindo, podemos conquistar muitas vitórias em cima dela!

Que tal ajudar na conscientização compartilhando este texto em sua rede social preferida? É só clicar no botão referente a ela aí embaixo!