Fevereiro Roxo: conheça esta importante campanha de conscientização!

Fevereiro Roxo: conheça esta importante campanha de conscientização!

Postado em 19/02/21
Fevereiro Roxo: conheça esta importante campanha de conscientização!

O mês de fevereiro conta com duas importantes campanhas de conscientização sobre doenças que merecem atenção. Uma das campanhas é a Fevereiro Laranja, que já explicamos em um post anterior, e a outra é a Fevereiro Roxo, que abordaremos neste artigo.

Criada em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais), a campanha adotou como tema a frase “se não houver cura, que ao menos haja conforto” para reforçar a importância de trabalhar pelo bem-estar de portadores de doenças crônicas, com foco em 3 doenças mais específicas.

As doenças abordadas pelo Fevereiro Roxo

A campanha Fevereiro Roxo mantém seu foco sobre as seguintes doenças:

Alzheimer

Uma doença neurodegenerativa progressiva que pode afetar a memória, o comportamento, a linguagem e outras funções mentais. Ainda não se sabe qual é a causa exata do Alzheimer, mas sabemos que quem é afetado por ela sofre alterações tóxicas que impedem que os neurônios se comuniquem e, posteriormente, eles acabam morrendo. Afeta cerca de 33% da população com mais de 85 anos e é mais comum entre mulheres.

Seus sintomas incluem:

  • Dificuldade para falar;

  • Alterações na memória;

  • Incontinência urinária e fecal;

  • Infecções intercorrentes;

  • Dor ao tentar engolir;

Entre vários outros.

Como é uma doença progressiva, seus sintomas começam mais brandos e sua intensidade evolui com o tempo. Apesar de ser mais comum a partir dos 85 anos, é possível que ela comece a se manifestar mais cedo, por volta dos 50 anos.

Fibromialgia

É uma síndrome clínica que se manifesta com dor por todo o corpo, principalmente na musculatura. Por causa dela, o paciente tem dificuldades em produzir hormônios e neurotransmissores relacionados ao alívio da dor.

Além da dor, também costuma causar fraqueza generalizada, alteração no sono, problemas de memória e concentração, ansiedade, entre outros. Normalmente, pessoas que sofrem de fibromialgia possuem muita sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura.

Apesar de ser uma doença intensa e incapacitante, ela não é capaz de causar inflamações ou deformidades físicas. Ela costuma se manifestar entre os 30 e 60 anos de idade e é mais comum entre mulheres, mas pode afetar qualquer pessoa, incluindo crianças e idosos.

O programa Hoje Em Dia, da TV Record, exibiu uma reportagem que mostrava a rotina de uma mulher que sofre com a doença. Confira o vídeo para entender melhor:

 

Lúpus

Uma doença que pode se manifestar apenas na pele (Lúpus eritematoso discóide) ou, em sua versão mais grave e que é abordada com maior frequência, pode atingir articulações e órgãos internos (Lúpus eritematoso sistêmico).

Esta doença é caracterizada pela produção em excesso, sem motivos aparentes, de anticorpos pelo sistema imunológico. Quando em alta concentração, eles passam a atacar o próprio organismo, e podem provocar inflamações e lesões em vários órgãos, principalmente rins, pulmões, pele e articulações.

É mais comum em mulheres jovens. Em alguns casos, pode apresentar sintomas bem leves, mas, em outros, pode gerar incapacidade ou até mesmo levar à morte. A exposição a raios ultra-violetas, histórico familiar, e até mesmo o uso de contraceptivos orais são fatores de risco para desenvolvimento dela.

Seus sintomas incluem:

  • Fraqueza;

  • Dores nas articulações;

  • Febre e mal-estar;

  • Queda de cabelo;

  • Exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas na pele);

  • Lesões na pele que surgem ou pioram mediante exposição solar;

  • Feridas na boca e nariz;

Entre diversos outros.

A importância do Fevereiro Roxo

Apesar das 3 doenças serem completamente diferentes, elas compartilham a característica de serem incuráveis. Quanto mais cedo forem identificadas, melhor podem ser controladas. A campanha possui o objetivo de conscientizar sobre o diagnóstico precoce para que quem sofra com alguma delas consiga alcançar maior qualidade de vida.

E que tal contribuir para a conscientização compartilhando o link deste artigo em sua rede social favorita? É só clicar no ícone dela logo abaixo!