Respondemos as 5 dúvidas mais comuns sobre vacinas!

Respondemos as 5 dúvidas mais comuns sobre vacinas!

Postado em 16/04/21
Respondemos as 5 dúvidas mais comuns sobre vacinas!

O contexto criado pela pandemia da vacinação contra a Covid-19 levantou uma série de debates e dúvidas em torno das vacinas de modo geral e, inclusive, nós já explicamos anteriormente como funciona a relação entre vacinação e imunização.

Levando em conta todo esse movimento em torno do assunto, selecionamos 5 das dúvidas mais comuns para respondermos neste artigo. Confira!

1 - O que exatamente são vacinas e como elas agem no organismo?

Vacinas são um método de proteção contra doenças infecciosas obtidas a partir do próprio agente agressor (fragmentos de vírus e bactérias), sempre na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta).

Quando nosso organismo é infectado por um agente agressor, nosso sistema imunológico dispara uma reação em cadeia para combatê-lo e impedir o avanço do mal que ele causa. A intenção das vacinas é entregar este “inimigo a ser combatido” em uma forma enfraquecida, para que assim nosso sistema possa “estudá-lo” e se preparar para reagir de forma apropriada quando for realmente infectado.

Graças a essa ação, quando a infecção real acontece, acaba se manifestando de forma limitada e mais suave ou até mesmo sendo eliminada antes de causar qualquer dano.

2 - Todos nós reagimos da mesma forma às vacinas?

Não. A vacinação é uma imunização ativa, o que significa que ela depende diretamente da resposta do sistema imunológico da pessoa vacinada. A maioria responde adequadamente, mas algumas acabam não desenvolvendo a imunização como deveriam.

Há também os casos de pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas, que tendem a apresentar resultados menos eficientes. Gestantes também requerem um olhar mais cuidadoso, especialmente as imunodeprimidas, que não podem receber vacinas com agentes vivos, pois isso pode acabar afetando o bebê.

3 - Vacinas são seguras?

Sim. Todas as vacinas aprovadas em nosso país passam por testes rigorosos ao longo das fases de ensaio clínico e continuam sendo testadas ao longo de sua comercialização. Durante a primeira fase, suas moléculas são estudadas a fundo em laboratório.

Na segunda fase ocorrem alguns testes em animais que são comparados aos testes em organismos não vivos (in vitro). Apenas na terceira fase é que ela começa a ser testada em humanos e liberada para comércio mediante a constatação de resultados positivos.

Além disso, equipes de cientistas monitoram todos os sinais de adversidades que elas possam apresentar para evitar qualquer grande problema. A probabilidade de ter a saúde prejudicada por uma doença para a qual já existe a imunização é muito maior do que pela vacina.

4 - Uma família pode se recusar a vacinar suas crianças?

Não. A vacinação no Brasil é obrigatória e amparada pela Constituição Federal, Código Penal e políticas de saúde pública.

A Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) considera que “a recusa em vacinar os filhos é um ato de negligência e pode ser considerado um crime grave, dependendo das circunstâncias” e o Estatuto da Criança e do Adolescente declara que a vacinação em casos recomendados pela autoridades sanitárias é obrigatório.

Responsáveis que não levarem as crianças de sua família para serem vacinadas podem ser punidos com base na lei.

5 - Múltiplas vacinas podem sobrecarregar nosso sistema de defesa?

Não. Cada vacina estimula a produção de anticorpos específicos que não prejudicam o corpo. Existem outros elementos estranhos ao corpo que oferecem mais riscos ao sistema imunológico, como drogas, alimentos industrializados ou contaminados por agrotóxicos.

Entretanto, como já mencionamos anteriormente, pessoas com doenças crônicas, imunodeprimidas e/ou gestantes devem buscar uma orientação mais aprofundada sobre seu caso com um médico.

Dúvida Bônus: por que é importante tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19?

A maioria das vacinas contra Covid-19 testadas e já aprovadas necessitam de duas doses para oferecer uma taxa de proteção aceitável. Ao tomar apenas uma dose, há um resguardo duvidoso, abaixo do ideal, e que não garante a mesma imunização que as duas doses oferecem. O governo de São Paulo preparou um vídeo para reforçar essa ideia que você pode conferir abaixo:

Essas foram algumas das dúvidas mais comuns sobre vacinas que sempre chegam até nós. Caso você tenha mais alguma que não abordamos ou queira conferir mais conteúdos como este, nos acompanhe no Instagram. Nós sempre o atualizamos com informações relevantes sobre a área da saúde!