Entenda como é feito o Teste de Paternidade!

Postado em 28/05/21

O teste de paternidade é um tipo de exame de DNA feito a partir da análise de uma amostra analisada em laboratório. Testes moleculares para comparação do DNA são realizados para indicar o grau de parentesco entre as pessoas submetidas ao exame. Esse procedimento é chamado de análise comparativa dos VNTR (Variable Number of Tandem Repeats, ou número variável de repetições, em português).

O teste de paternidade pode ser feito após o nascimento ou até mesmo durante a gravidez. Os materiais analisados podem ser coletados a partir do sangue, saliva ou fios de cabelo. Ele pode ser em trio, com amostras do filho, mãe e suposto pai, ou em duo, que é um tipo que dispensa a coleta por parte da mãe.

Depois de extraído, o DNA é submetido a uma técnica PCR e ao sequenciamento automático para que os perfis genéticos de cada um dos envolvidos seja traçado. A precisão é de impressionantes 99,9999%!

Como funciona o teste de paternidade durante a gravidez?

O teste de paternidade durante a gravidez analisa o material genético do feto que circula no sangue da mãe durante o período de gestação.

O processo pode variar de acordo com o tempo de gestação, material a ser analisado ou procedimento escolhido, mas um dos mais comuns é o pré-natal, que utiliza o mesmo princípio que outros exames realizados para verificar se a criança possui síndrome de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefelter e triplo X. É indicado a partir da 9ª semana de gestação.

O teste analisa o Polimorfismo de Nucleotídeo Único (SNP), que é uma variação na sequência de DNA que afeta somente uma base adenina (A), timina (T), citosina (C) ou guanina (G). Esses marcadores são passados de pai para filho, logo, o teste avalia mais de 200 mil dessas "trocas" e compara o DNA da mãe, do feto e do suposto pai.

Além do pré-natal, existem outras variações do teste de paternidade durante a gravidez, que são:

• Teste de paternidade por vilo corial: realizado entre a 11ª e a 13ª semana de gestação e analisa fragmentos da placenta;

• Teste de paternidade por amniocentese: realizado entre a 14ª e a 28ª semana de gestação e analisa líquido amniótico;

• Teste de paternidade por cordocentese: realizado a partir da 29ª semana da gestação e analisa sangue coletado do cordão umbilical do feto.

Vale ressaltar que o teste de paternidade é um tema muito complicado e seu resultado pode interferir em questões legais, como o reconhecimento de paternidade após discordância paterna, ou até mesmo ação negatória de paternidade.

Antes de tomar qualquer atitude relacionada a ele, é extremamente importante buscar orientação profissional, tanto de especialistas da área da saúde quanto da do direito.

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