O que é prolactina alterada?
Postado em 25/06/21O que é prolactina alterada? Prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise, localizada na região inferior do nosso cérebro. Uma de suas principais funções é a produção de leite materno, por isso é muito conhecido como “hormônio do leite”.
Entretanto, a prolactina também é produzida pelo corpo do homem e compõe o sistema endócrino, que auxilia no funcionamento de diversas funções do corpo. Quando seus níveis sofrem alteração, alguns sintomas podem ser percebidos pelo indivíduo.
Entenda melhor ao longo deste texto!
Prolactina alterada: quais os sintomas quando o nível de produção está alto?
A prolactina alta, também conhecida como hiperprolactinemia, pode causar sintomas que variam de acordo com as características pessoais de cada um. Os principais são:
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Falta de libido;
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Oligomenorréia (menstruação irregular);
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Amenorreia (ausência da menstruação);
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Dispareunia (dor durante o ato sexual)
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Galactorreia (produção de leite sem gestação);
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Disfunção erétil;
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Aborto espontâneo;
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Osteoporose;
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Tumor da hipófise;
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Infertilidade.
Entre outros.
Normalmente, ela é diagnosticada pelo ginecologista, urologista, endocrinologista ou clínico geral por uma avaliação dos sintomas e histórico da saúde aliados a exames de sangue, como:
Um dos principais motivos para as alterações biológicas ocorrerem quando há um alto nível de prolactina, é o fato de que ela inibe os hormônios da própria hipófise que estimulam os ovários a produzir seus hormônios: estrogênio e progesterona. É por isso que mulheres lactantes demoram a menstruar e têm o interesse sexual reduzido.
Prolactina baixa
Também é possível que a prolactina alterada indique baixos níveis de produção do hormônio. Porém, os sintomas nesses casos atingem mais mulheres em período de amamentação, que podem sentir dificuldades na produção do leite. Não é tão preocupante em pessoas que não precisam amamentar.
Prolactina alterada: o que pode interferir na produção do hormônio?
Inúmeros fatores podem causar alterações na produção de prolactina. O uso de determinados medicamentos, como alguns antipsicóticos e antidepressivos, é um dos principais fatores.
Também pode estar associado a algumas doenças, como hipotireoidismo, insuficiência renal e hepática, tumores e inflamações que atingem a região da hipófise, assim como lesões na região mamária.
Mas, entre todas as causas, a mais comum é a presença de prolactinomas, que são tumores da hipófise produtores de prolactina. Felizmente, a maioria é benigna e de fácil tratamento.
O tratamento para a prolactina alterada varia de acordo com sua causa e peculiaridades. Em alguns casos, suspender o medicamento que causa a interferência já é suficiente, mas em outros é necessário tratar um tumor. Ou seja, qualquer ação para combater o distúrbio precisa ser orientada detalhadamente por um médico que acompanha o caso de perto.
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