O que é pré-eclâmpsia? Como isso afeta a gestação

Entenda o que é pré-eclâmpsia!

Postado em 16/07/21
Entenda o que é pré-eclâmpsia!

A pré-eclâmpsia é uma doença que ocorre durante a gravidez e pode atingir de 3 a 7% das gestantes. Normalmente, se desenvolve após 20 semanas de gestação e cerca de 25% dos casos acontecem após o parto.

Quando a pré-eclâmpsia não é tratada de forma adequada dentro do intervalo de tempo recomendado, pode evoluir para eclâmpsia, um distúrbio que, se também não for tratado corretamente, pode ser fatal.

O que são pré-eclâmpsia e eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aumento de pressão. Pode estar associada à presença de proteína na urina ou disfunção de órgãos. Seus sintomas incluem pressão alta e inchaço do corpo causado por retenção de líquidos.

Quando a pré-eclâmpsia não é tratada de forma adequada, pode evoluir para uma forma mais grave, a eclâmpsia, que se trata do desenvolvimento de convulsões em pacientes com pré-eclâmpsia e sem outras explicações possíveis para as convulsões (como doenças neurológicas previamente diagnosticadas, por exemplo).

O avanço da pré-eclâmpsia também pode causar acidente vascular cerebral, hemorragia, edema pulmonar, dano renal e insuficiência hepática. Tanto a pré-eclâmpsia quanto a eclâmpsia podem levar à morte.

Para se ter uma ideia, estima-se que a pré-eclâmpsia, junto com outros distúrbios hipertensivos na gestação, são responsáveis pelo falecimento de 76 mil mães e 500 mil bebês no mundo anualmente. Esses dados também apontam que ela é a causa de 25% das mortes maternas na América Latina e aparece entre 5 e 7% das grávidas brasileiras.

Os fatores de risco para desenvolvimento da pré-eclâmpsia incluem:

  • Nuliparidade;

  • Hipertensão crônica preexistente;

  • Distúrbios vasculares;

  • Diabetes preexistente ou gestacional;

  • Idade materna avançada (maior que 35 anos) ou muito jovem (menor que 17 anos, por exemplo);

  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia;

  • Pré-eclâmpsia ou maus resultados em gestações anteriores;

  • Gestação multifetal;

  • Obesidade;

  • Distúrbios relacionados à trombose.

O diagnóstico prematuro é essencial para controlar e combater a pré-eclâmpsia.

Tratamento e diagnóstico para pré enclâmpsia

Existem casos em que a pré-eclâmpsia não manifesta sintomas e, inclusive, pode se apresentar como proteinúrica ou não proteinúrica (presença de proteína na urina). É por isso que manter os exames de pré-natal em dia é a melhor forma de lutar contra o distúrbio. O primeiro rastreamento costuma acontecer entre a 11ª e a 13ª semana de gestação.

Ao identificar a pré-eclâmpsia, o médico responsável por cuidar do caso indicará formas de combater as possíveis complicações da doença, o que pode incluir (mas não se restringe a apenas isso) a adoção de uma alimentação apropriada e prática de atividade física durante a gestação, que, além de ajudarem a combater, também são boas medidas para a prevenção.

Vale mencionar que alguns sinais, como injúria renal, alteração hepática, neurológica ou hematológica, além da hipertensão, podem ser um forte indicativo de pré-eclâmpsia grave.

O tratamento varia de acordo com cada caso, e apenas um profissional qualificado pode oferecer as orientações necessárias. Entretanto, o mais habitual é a utilização de sulfato de magnésio, tratamento dos picos hipertensivos e, por fim, o parto.

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