Você já ouviu falar sobre a doença de Huntington?
Postado em 27/08/21A doença de Huntington, também conhecida como coreia de Huntington, é uma doença herdada geneticamente e progressiva que afeta o sistema nervoso central e causa perda das células na região chama de gânglios da base.
Em seu estágio inicial, pode causar espasmos ocasionais e, posteriormente, evoluir para movimentos involuntários, deterioração mental e morte. Ainda não existe cura para esse distúrbio, mas alguns medicamentos podem suprimir os movimentos involuntários causados por ela.
Descubra mais informações sobre ela ao longo deste texto!
Doença de Huntington: sintomas, diagnóstico e tratamento.
Normalmente, os sintomas da doença de Huntington começam a se manifestar entre os 35 e os 40 anos, mas isso também pode ocorrer antes da fase adulta. Os principais são:
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Coréia (movimentos involuntários);
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Distonia (contrações musculares involuntárias)
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Falta de coordenação motora;
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Declínio cognitivo;
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Alterações de comportamento.
Durante a fase inicial, o tronco, membros e face podem se movimentar de forma rápida e involuntária. Os músculos também podem se contrair de forma breve, causando movimentos involuntários e repetitivos. Neste início, isso acontece de forma sutil, mas acaba por ficar mais perceptível com o tempo.
Ao perceber os sinais da doença, você deve se dirigir a um médico imediatamente. Ele realizará um teste genético e uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética para avaliar a situação e chegar a um diagnóstico. A intenção é verificar a degeneração dos gânglios basais e de outras áreas do cérebro que costumam ser afetadas pela doença de Huntington.
É muito importante que pessoas que tenham histórico do distúrbio na família busquem orientação genética, mesmo que ainda não tenham apresentado sintomas, pois é possível que tenham filhos antes da doença se manifestar e eles acabem a adquirindo hereditariamente.
Isso porque a doença de Huntington é autossômica dominante, o que significa que ela aparece em todas as gerações de uma família, até onde as pessoas podem se recordar.
Uma vez que a condição é confirmada, inicia-se um tratamento para controle dos sintomas, já que ainda não há cura. A utilização de antipsicóticos, antidepressivos e redutores de dopamina pode ser prescrita, mas tudo varia de acordo com as singularidades de cada caso.
A orientação médica é indispensável durante todo o processo de tratamento, então siga à risca tudo que for dito pelo profissional.
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