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Leishmaniose: o que é e quais são os sintomas?

Postado em 22/10/21
Leishmaniose: o que é e quais são os sintomas?

o que é leishmanioses e quais são os sintomas? As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por um protozoário do gênero Leishmania. Apesar de infecciosas, não são contagiosas.

De modo geral, podem ser divididas em duas classificações: leishmaniose tegumentar americana (ou cutânea), que é a forma mais comum e ataca a pele e as mucosas, e a leishmaniose visceral (ou calazar), que é a forma mais grave e ataca órgãos internos.

Quer entender quais são os sintomas e como se dá sua transmissão? Então leia este texto até o final!

Transmissão e sintomas da leishmaniose

A leishmaniose é transmitida por insetos conhecidos como flebótomos, ou flebotomíneos, que são hematófagos (alimentam-se de sangue). Por causa de seu tamanho diminuto (medem de 2 a 3 milímetros de comprimento), esses insetos são capazes até mesmo de atravessar as malhas de mosquiteiros e telas. Normalmente, são encontrados lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

Além desses insetos, animais afetados pelo parasita também podem causar a transmissão. Apesar de ser mais comum em animais silvestres, especialmente tamanduás, preguiças (leishmaniose cutânea) e a raposa do campo (leishmaniose visceral), a transmissão também pode acontecer por meio de animais que possuem mais contato com os humanos, como o cachorro doméstico e o cavalo.

A capacidade de resposta do organismo pode variar de acordo com cada pessoa, já que há uma grande diversidade de espécies de Leishmania, assim como as variações do sistema imunológico. Os sintomas mais comuns são:

  • Leishmaniose cutânea: aparecimento de pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que aumenta de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. Lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca também podem ser manifestadas.

  • Leishmaniose visceral: febre irregular prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Ao sentir o menor sinal de qualquer forma de leishmaniose, você deve procurar um médico imediatamente. Para o diagnóstico, há uma série de opções que variam de acordo com as observações feitas pelo especialista, tais como o Leishmania PCR qualitativo e o Leishmaniose IgG e IgM.

Uma vez que o diagnóstico é confirmado, o tratamento deve ser prescrito pelo médico e seguido à risca. O tratamento deve começar o mais rápido possível, já que há risco de evolução grave e morte. Entre as medidas da primeira linha de tratamento, orientadas pelo Ministério da Saúde, há a aplicação de antimonial pentavalente.

Vale mencionar que cães acometidos pela leishmaniose também podem se submeter a um tratamento autorizado pelo país, conforme Nota Técnica nº 11/2016. As orientações e acompanhamento de um veterinário são imprescindíveis!

Para prevenir a infecção, algumas das medidas orientadas pelo Ministério da Saúde são:

  • Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;

  • Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;

  • Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;

  • Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença.

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