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Como a intolerância à lactose afeta o corpo

Postado em 29/10/21
Como a intolerância à lactose afeta o corpo

Como a intolerância à lactose afeta o corpo? A intolerância à lactose é um distúrbio caracterizado pela baixa ou nenhuma produção da lactase, enzima responsável por digerir o carboidrato que dá um gosto adocicado ao leite (chamado de lactose).

Como consequência dessa incapacidade de digestão, a substância chega inalterada ao intestino grosso, o que causa seu acúmulo e fermentação por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovendo assim os característicos e desconfortáveis sinais da intolerância à lactose.

Quais são os principais sintomas da intolerância à lactose?

Como a ação das bactérias acontece no sistema digestório, os principais sintomas desse distúrbio também estão associados a ele. A intensidade de cada um varia de acordo com a sensibilidade do indivíduo e quantidade de alimentos com lactose consumidos, mas os principais sintomas da intolerância à lactose mais comuns são:

  • Diarreia: causada pela retenção de água que amolece as fezes;

  • Dor e inchaço abdominal: consequência do excesso de gases causados pelas bactérias;

  • Borborigmos: sons que o intestino emite quando faz contato com líquidos ou gases;

  • Dor de cabeça e fadiga: ocorrem por causa da dificuldade do corpo em digerir o alimento, o que demanda muita energia.

Em casos de menor prevalência, constipação, náuseas e vômito também podem se fazer presentes durante as crises. Os sintomas costumam se manifestar entre 30 minutos e 2 horas após o consumo do alimento que tenha lactose em sua composição.

Tipos de intolerância à lactose

Existem 3 formas de intolerância à lactose, cada uma com suas características particulares. São elas:

  • Deficiência congênita: rara e crônica, esse tipo atinge bebês que, por causas genéticas, nascem sem condições de produzir a lactase;

  • Deficiência primária: nessa forma, que é a mais comum, a diminuição da produção de lactase ocorre de forma natural e progressiva ao longo da vida, a partir da adolescência até a terceira idade;

  • Deficiência secundária: nesse tipo, a produção da enzima é afetada por doenças intestinais, tais como doença de Crohn, doença celíaca, diarreias, alergia à proteína do leite, entre outros. Em casos assim, há a possibilidade de que a intolerância desapareça ao se controlar a doença de base.

Para identificar e lidar com a intolerância à lactose, além de procurar um médico, que é a principal recomendação para qualquer assunto relacionado à saúde, a realização de alguns exames é recomendada.

O teste de absorção da lactose é uma das principais opções. É realizado através das medidas de glicemia do indivíduo, já que, pela dificuldade em digerir a substância, os níveis de glicose dos intolerantes não são alterados pelo consumo do carboidrato do leite.

O médico também pode solicitar um exame que meça os níveis de ácido lático, já que ele é produzido pelas bactérias que fermentam a lactose no estômago. Os testes de hidrogênio expirado e acidez nas fezes também podem contribuir para o diagnóstico.

A intolerância à lactose não é uma doença, mas sim uma carência do organismo que pode ser controlada pela adoção de hábitos alimentares e medicamentos. O tratamento varia de acordo com cada caso, mas normalmente envolve limitar o consumo de produtos que contenham lactose e começar a tomar, eventualmente, cápsulas que contenham lactase.

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