Difteria: saiba quais são os sintomas e tratamento!
Postado em 17/12/21A difteria, que também é conhecida como “crupe”, é uma doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que vive na boca, garganta e nariz da pessoa infectada e produz uma toxina que pode causar danos à saúde.
É uma infecção contagiosa que afeta o trato respiratório superior e que pode ser fatal. Felizmente, o Brasil tem apresentado uma redução considerável nos casos desde a década de 1990. Entre 2010 a 2019, ocorreram 8 óbitos causados pela doença.
Quais são os sintomas da difteria?
A difteria costuma se manifestar poucos dias após a exposição à bactéria. Entre eles, os principais são:
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Aparição de uma pseudomembrana grossa e acinzentada que cobre as amígdalas e pode cobrir outras estruturas da garganta;
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Dor de garganta;
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Gânglios inchados (linfonodos aumentados) no pescoço;
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Dificuldade para respirar (ou respiração rápida, em casos graves);
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Palidez;
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Febre não muito elevada;
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Rouquidão;
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Mal-estar geral.
Os sintomas podem durar dias, mas, em alguns casos, podem se apresentar de forma leve ou até mesmo nem se manifestar.
A toxina produzida por algumas bactérias causadoras da difteria pode afetar alguns nervos, especialmente dos músculos da face, da garganta, dos braços e das pernas, o que pode causar dificuldade para engolir ou mover os membros e olhos. Ela também pode causar uma série de complicações, como insuficiência respiratória, renal, problemas cardiológicos e neurológicos.
A sua transmissão ocorre por via respiratória, em gotículas de secreção eliminadas durante a tosse, espirro ou fala, mesmo quando a pessoa infectada está assintomática.
A difteria pode afetar qualquer pessoa não vacinada, independente da idade, raça ou sexo, mesmo que já tenham sido infectadas anteriormente. Ela é mais comum em regiões com situação sanitária deficiente, maior índice de aglomeração de pessoas e baixa cobertura vacinal.
Diagnóstico e tratamento
Ao verificar os sintomas, especialmente a dor de garganta com pseudomembrana, o médico pode suspeitar da difteria. A confirmação vem por meio de uma cultura de amostra de material infectado. Exames para detectar possíveis complicações, como um eletrocardiograma, também podem ser solicitados.
O tratamento é feito com a utilização de antibióticos, como penicilina ou eritromicina, e antitoxina diftérica. Pessoas que manifestam sinais de difteria respiratória podem ser internadas em unidades de tratamento intensiva (UTI) para receber as substâncias por injeção. As complicações são tratadas de acordo com o que necessitam.
A principal forma de prevenção é a vacinação, que é indicada a partir dos 2 meses de vida, com reforços a cada dez anos, inclusive para adolescentes, adultos e idosos. Para controlar a difteria, é preciso que ao menos 80% da população esteja vacinada, então não deixe de manter suas doses em dia e de procurar um médico ao perceber qualquer sinal da doença.
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