Entenda os riscos da hipertensão na gravidez!
Postado em 08/04/22Hipertensão é uma condição em que o sangue exerce força acima do normal sobre as paredes das artérias. É um problema de saúde muito comum durante a gravidez e é considerada a principal causa de morte materna no Brasil, sendo responsável por cerca de 35% dos óbitos.
Quando não é tratada de forma adequada, a hipertensão gestacional pode evoluir para pré-eclâmpsia ou até para eclâmpsia, um distúrbio caracterizado pelo desenvolvimento de convulsões e que pode ser fatal.
Quais são os tipos de hipertensão na gravidez?
Durante a gestação, o corpo passa por mudanças e alteração na pressão sanguínea pode ser uma delas. As causas para isso ainda não são claras, mas existem formas distintas de hipertensão. São elas:
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Hipertensão crônica: caso em que a hipertensão se apresenta antes da gravidez ou é diagnosticado antes de se completar 20 semanas de gestação;
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Hipertensão gestacional: a tensão arterial mostrou-se alta pela primeira vez após a 20ª semana de gestação, normalmente no terceiro trimestre. Geralmente se resolve em até 6 semanas após o parto;
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Pré-eclâmpsia e eclâmpsia: a pré-eclâmpsia é uma síndrome que pode causar a presença de proteína na urina e disfunção dos órgãos, enquanto a eclâmpsia causa convulsões. Você pode saber mais sobre elas neste artigo que publicamos anteriormente;
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Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica: trata-se do desenvolvimento de pré-eclâmpsia em portadores de hipertensão crônica.
De forma geral, mulheres com hipertensão crônica estão mais suscetíveis a problemas potencialmente graves. Entretanto, alguns distúrbios podem atingir tanto portadoras de hipertensão crônica quanto gestacional, tais como:
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Síndrome de HELLP;
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Piora da hipertensão arterial;
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Acidente vascular cerebral (AVC);
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Insuficiência renal;
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Insuficiência cardíaca;
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Um feto que não cresce tanto quanto esperado (pequeno para a idade gestacional);
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Descolamento prematuro da placenta do útero (ruptura prematura da placenta);
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Natimorto.
Durante a gestação, a mulher com hipertensão deve ser monitorada de perto para manter a condição sob controle, bem como observar a saúde da mãe e bebê. Entretanto, algumas situações, como o descolamento prematuro da placenta, não podem ser impedidos. É por isso que, em muitos casos, o parto prematuro surge como uma alternativa para evitar a morte ou complicações para ambos.
Entre os procedimentos utilizados para esse monitoramento, vale destacar a ultrassonografia obstétrica com doppler. Esse exame torna possível acompanhar a circulação sanguínea dentro dos vasos, o que permite detectar disfunções causadas pela pressão arterial, tais como dilatações, estreitamentos ou até mesmo oclusões.
É um exame importantíssimo que você pode encontrar entre as opções disponíveis em nosso laboratório.
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